Uma criança de dois anos de idade morreu na tarde desta terça-feira (12) por complicações de um afogamento. Arthur Morais Veras se afogou na piscina de casa no último domingo (10) e estava internado desde então. Ele morava no bairro de Caiuca, em Garanhuns, no Agreste. 

A vítima foi encontrada desacordada pelos pais e recebeu ajuda de um vizinho para ser levado para o Hospital Regional Dom Moura, na mesma cidade, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos. De acordo com os familiares, ele precisou ser reanimado para poder ser atendido pela unidade de saúde. Posteriormente, Arthur foi transferido para o Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, devido à gravidade do quadro.

O caso foi registrado pela Polícia Civil através da 90ª Delegacia de Caruaru como “morte a esclarecer”.

Confira a nota na íntegra:

A Polícia Civil de Pernambuco informa que registrou, no dia 12 de dezembro, por meio da 90ª Delegacia de Caruaru, uma ocorrência de morte a esclarecer, no bairro de Caiuca. A vítima, uma criança de 2 anos, foi a óbito em um hospital, após ser encontrada desacordada, dentro de uma piscina residencial, no dia 10, na cidade de Garanhuns. As diligências foram iniciadas e seguirão até a completa elucidação do caso.

Crianças são as principais vítimas de afogamento no Brasil

Os afogamentos em praias, piscinas, rios e represas são a causa de 5.700 mortes por ano no Brasil. Crianças e jovens do sexo masculino são as principais vítimas.

O levantamento revelou também que, até 2020, os afogamentos eram a segunda causa de morte entre crianças de um a quatro anos de idade, mas em 2022, tornou-se a primeira. E mais da metade das mortes por afogamento de crianças de um a nove anos acontece em piscinas.

Até 45% dos casos de afogamento ocorrem no verão, entre dezembro e março. Para evitar afogamentos, principalmente de crianças, é necessário estar atento a algumas regras:

Instalar barreiras para evitar que crianças consigam entrar em piscinas sem supervisão;

Não deixar crianças sozinhas em áreas perto de piscinas, rios, açudes e praias;

Ensinar crianças a nadar desde cedo;

Evitar deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;

Ensinar as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.

Fonte: Adelmo Lucena, Diário de PE. 

Criança foi encontrada desacordada na piscina (Foto: Freepik)