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Bombardeios de Israel no Líbano matam 274; país vive dia mais sangrento desde a guerra de 2006

Publicada em 24/09/2024 às 13:11h

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Bombardeios de Israel no Líbano matam 274; país vive dia mais sangrento desde a guerra de 2006

Na segunda-feira (23), o Ministério da Saúde do Líbano relatou que 274 pessoas perderam a vida e mais de 1.024 ficaram feridas devido a um ataque aéreo amplo realizado por Israel.

 

Pouco antes dos bombardeios, as Forças de Defesa de Israel alertaram a população civil para que se afastasse “imediatamente” de áreas suspeitas de abrigar depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.

 

Entre os mortos, 21 são crianças e 31 são mulheres, conforme informado pelas autoridades libanesas, que também destacaram a presença de profissionais de saúde entre as vítimas. Israel, por sua vez, afirmou ter eliminado um dos comandantes do Hezbollah, identificado como Ali Karaki.

 

 

Os ataques começaram pela manhã em regiões do sul e do leste do Líbano e se intensificaram com bombardeios em Beirute, capital libanesa, que havia sido alvo de um grande ataque na última sexta-feira (20). Este dia se tornou o mais letal no Líbano em mais de 18 anos, desde a guerra de 2006 entre Israel e Hezbollah.

 

De acordo com os militares israelenses, cerca de 800 alvos do Hezbollah foram atingidos durante o bombardeio, que foi o mais abrangente territorialmente desde o início do atual conflito, que se arrasta há quase um ano. Moradores das áreas atacadas receberam mensagens de texto e de voz avisando sobre a iminência dos bombardeios, sendo esse o primeiro alerta desse tipo em quase um ano de escalada de tensões entre Israel e Hezbollah.

 

As hostilidades aumentaram após uma intensa troca de tiros no domingo (22), quando o Hezbollah disparou cerca de 150 foguetes e mísseis em direção ao norte de Israel, em resposta ao bombardeio israelense que resultou na morte de vários comandantes do grupo.

 

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou as ações de Israel como um “plano de destruição”, caracterizando a agressão como uma guerra de extermínio contra o Líbano. Ele pediu à ONU e a países influentes que ajudem a deter a violência.

 

Em resposta à crise, o ministro do Interior do Líbano anunciou que escolas em Beirute, Trípoli e outras áreas do sul serão transformadas em abrigos para acomodar o deslocamento forçado de civis. As aulas em escolas e universidades foram suspensas, e o Ministério da Saúde ordenou a interrupção de cirurgias eletivas para liberar espaço nos hospitais para os feridos.

 

O porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com a escalada da violência e o elevado número de civis feridos. Os ataques israelenses se concentraram em cidades ao longo da fronteira sul do Líbano e no Vale do Bekaa, com reportagens indicando um aumento significativo no tráfego de veículos saindo de Beirute em busca de segurança.

 

As Forças de Defesa de Israel justificaram os ataques alegando que residências no Vale do Bekaa estavam sendo usadas para armazenar mísseis e drones. Essa mudança de estratégia indica uma ampliação do alcance dos bombardeios israelenses, que antes se limitavam principalmente ao sul do Líbano e áreas próximas a Beirute, consideradas bastiões do Hezbollah.

 

Em resposta, o Hezbollah disparou “dezenas” de mísseis contra Israel, visando depósitos de armas na base militar de Nimra. Os militares israelenses confirmaram 35 disparos, embora alguns não tenham causado vítimas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou seu compromisso em alterar o equilíbrio de forças na fronteira norte e assegurou que os bombardeios estão destruindo armamentos apontados contra civis israelenses.

 

Mais de um milhão de civis em Israel buscaram abrigo em locais seguros, enquanto o ministro da Defesa, Yoav Gallant, pediu à população que seguisse as instruções de segurança durante os ataques. As tensões entre Israel e Hezbollah se intensificaram desde o início do conflito entre Israel e Hamas em Gaza, com o Hezbollah afirmando que suas ações são uma retaliação pelos ataques a palestinos na Faixa de Gaza.

 

As hostilidades têm resultado em deslocamentos em massa de civis, e o governo israelense anunciou que suas operações continuarão até que a segurança seja restabelecida. A situação atual sugere um conflito prolongado, especialmente com a promessa do Hezbollah de lutar até que um cessar-fogo seja alcançado em Gaza.

 

As informações são do G1




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