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Raquel Lyra se filiará ao PSD em março, após PSDB descartar fusão

Publicada em 26/02/2025 às 10:21h

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Raquel Lyra se filiará ao PSD em março, após PSDB descartar fusão

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, formalizará sua filiação ao PSD no dia 10 de março, às 19h, em uma cerimônia em Recife. A informação foi confirmada ao GLOBO por articuladores do PSD e do Palácio das Princesas, sede do governo estadual. Raquel também assumirá a presidência do diretório pernambucano do partido, liderado nacionalmente por Gilberto Kassab.

 

A governadora ligou para Kassab para avisar sobre a decisão segunda-feira pela manhã, mesma data em que seus aliados ficaram sabendo da notícia. O evento ainda não tem local marcado, mas são esperadas lideranças de todo o PSD. Como mostrou O GLOBO, o MDB tinha entrado na disputa pela filiação, mas a governadora negou o convite do partido.

 

Raquel Lyra tinha sido chamada para se filiar ao PSD ainda no ano passado, mas as negociações foram suspensas enquanto o PSDB discutia uma possível fusão com o partido. A pressão do deputado federal Aécio Neves, que tem planos de concorrer ao Senado por Minas Gerais, afastou essa possibilidade. A fusão poderia prejudicar as intenções de Aécio em um estado onde o PSD possui lideranças consolidadas, como o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

 

Na semana passada, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, descartou a união com PSD ou MDB — siglas que interessavam a Raquel Lyra — e afirmou que as conversas agora se concentram em Podemos e Solidariedade. Essas alternativas, porém, não atendem ao desejo da governadora de estreitar relações com o governo Lula.

 

— O partido caminha nesta direção, de fazer fusão com partidos menores, para mantermos nosso programa, nossa história. A direção é essa. É o que a base quer e vamos fazer — afirmou Perillo ao GLOBO.

 

A saída de Raquel Lyra do PSDB está relacionada à fragilidade do partido em âmbito nacional. Embora tenha se tornado a legenda com mais prefeituras em Pernambuco (32 no total), a sigla enfrenta dificuldades em nível federal. No PSD, a governadora terá maior acesso a recursos partidários, fator relevante para sua candidatura à reeleição em 2026.

 

Além disso, o PSD, com 42 deputados federais e a maior quantidade de prefeituras no país, garantiria a Raquel um tempo de televisão significativamente maior, elemento estratégico para um eventual confronto com o prefeito de Recife, João Campos (PSB). Aliados da governadora avaliam que Campos deverá reunir grande parte da esquerda em uma coligação para as próximas eleições.

 

Com Raquel Lyra no PSD, ela coloca o governo federal em uma situação mais delicada para apoiar publicamente Campos, uma vez que o partido também faz parte da base. A governadora também somou apoios no Planalto nos últimos meses, construindo uma relação de proximidade com o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). No estado, o PT se divide entre os dois: a ala estadual está com Lyra e a municipal, com o prefeito.

 

O ministro da Pesca, André de Paula, que a bancada do PSD tenta promover a ministro do Turismo, é aliado da governadora.

 

Outro fator que pesa na decisão é a postura oposicionista do PSDB em relação ao governo federal. Como revelou o GLOBO em março de 2023, Raquel já vinha defendendo que o partido se aproximasse do presidente Lula (PT). Pernambuco, onde Lula obteve 66,9% dos votos no segundo turno de 2022, é um dos estados em que essa aliança política pode ser determinante. Naquele pleito, Raquel optou pela neutralidade no segundo turno.

 

Nos bastidores, a governadora já vinha se aproximando do PSD há algum tempo. Em Recife, seu ex-secretário Daniel Coelho foi filiado ao partido e atualmente preside o diretório municipal. Embora Coelho tenha sido derrotado nas eleições municipais, o PSD garantiu uma vitória importante para Raquel Lyra com a eleição de Mirella Almeida em Olinda, na região metropolitana. João Campos, que apoiava o petista Vinicius Castello, saiu derrotado nesse município, a poucos quilômetros de seu reduto eleitoral.

 

Fonte: O Globo




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