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Morre, aos 56 anos, ex-ministro Gustavo Bebianno

Publicada em 14/03/20 às 07:58h

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Morre, aos 56 anos, ex-ministro Gustavo Bebianno
De acordo com o presidente do PSDB-RJ, Paulo Marinho, o ex-secretário geral da Presidência da República foi vítima de um infarto fulminante


Bebianno estava no seu sítio, em Teresópolis, quando passou mal - FOTO: 
Morreu na manhã deste sábado (14) o ex-ministro Gustavo Bebianno. Segundo o jornal O Globo, o presidente do PSDB-RJ, Paulo Marinho, informou que Bebianno foi vítima de um infarto fulminante. O ex-ministro era pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro.


O ex-secretário geral da Presidência da República estava em seu sítio em Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro, quando comunicou ao seu filho, por volta das 4h30, que estava passando mal. Ele foi ao banheiro para tomar um remédio e, minutos depois, caiu e teve ferimentos na cabeça. Bebianno ainda chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde na cidade, mas não resistiu e morreu.

Gustavo Bebianno foi o primeiro ministro do governo Bolsonaro a ser exonerado. No dia 18 de fevereiro de 2019, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, anunciou que o presidente decidiu por exonerar o então secretário-geral da Presidência. O cargo agora é ocupado pelo advogado e major da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Antônio de Oliveira Francisco.

"O excelentíssimo senhor presidente da República Jair Messias Bolsonaro decidiu exonerar nesta data, do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, o senhor Gustavo Bebianno Rocha. O senhor presidente da República agradece sua dedicação à frente da pasta e deseja sucesso em sua nova caminhada", declarou Rêgo Barros. O motivo para a exoneração, segundo o porta-voz, foi de "foro íntimo" do presidente.

Em 2018, Bebianno foi um dos coordenadores da campanha presidencial do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Durante entrevista à Rádio Jornal em 2019, o ex-ministro comentou que Bolsonaro, depois de eleito, passou a adotar uma postura ignorante e arrogante, e ainda disse que o presidente estava "perdendo a oportunidade de colocar seu nome na história do Brasil como um grande estadista. "Ele teve uma campanha (presidencial) brilhante. Quebrou paradigmas como, por exemplo, gastos de campanha em nível nacional com recursos muito escassos. Ele gastou para fazer uma camapnha em todo o Brasil, um terço daquilo que se gasta para uma campanha de deputado federal. Mas, infelizmente, depois de eleito, o presidente passou a adotar uma postura arrogante e ignorando aqueles que o conduziram à cadeira presidencial", declarou.



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